
Edson Pereira (ao centro) foi morto a tiros em São Vicente (à esq.). Ele era suspeito de matar o PM reformado Gerson Antunes (à dir.)
Redes sociais e Reprodução
Edson Pereira dos Santos Reis, o homem de 31 anos que foi morto a tiros em São Vicente, no litoral de São Paulo, era investigado por envolvimento no assassinato do PM reformado Gerson Antunes Lima. Conforme apurado pelo g1, ele era conhecido como ‘Edinho’ e tinha uma extensa ficha criminal.
Edinho foi executado nesta quarta-feira (22), na frente da loja de materiais de construção onde trabalhava, localizada na Avenida Dom Pedro II, no bairro Cidade Náutica. Segundo a Polícia Militar, ele foi abordado por dois suspeitos em uma motocicleta, que efetuaram diversos disparos e fugiram.
Segundo a Polícia Civil, Edinho foi citado em pelo menos sete investigações. A maioria delas são pelo crime de roubo, mas ainda há registros por desobediência, receptação e dois homicídios.
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Assassinatos
Ambos os homicídios pelos quais Edson foi investigado ocorreram em 2023, no bairro Cidade Náutica.
O primeiro ocorreu em 4 de março. Na ocasião, o segurança de supermercado Marcello Gonçalves Rafasque foi atingido por um tiro na cabeça na frente de clientes que faziam compras (veja abaixo). Apesar de ser relacionado ao inquérito do caso, Edson não chegou a ser preso pelo crime.
Segurança de supermercado é executado com tiro na cabeça no litoral de São Paulo
No entanto, seis meses depois, Edinho foi preso acusado de participar da morte do sargento aposentado da PM Gerson Antunes Lima, que ocorreu no dia 8 de setembro.
O policial reformado foi alvo de disparos enquanto varria a rua de casa. Ele chegou a ser socorrido para um hospital, mas não resistiu e morreu. Os criminosos estavam em motocicletas e fugiram em seguida (veja abaixo).
Vídeo mostra sargento da PM sendo executado a tiros enquanto varria rua em SP
Edson chegou a ser capturado dois meses depois, durante patrulhamento de rotina da PM no Centro da cidade. Conforme apurado pelo g1, ele ficou preso até o dia 23 de julho de 2024, quando teve a prisão revogada pela Justiça.
Na época, ele foi submetido a medidas cautelares, como comparecimento a todos os atos processuais; proibição de se ausentar da Comarca sem prévia autorização do Juízo e recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga.
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