A poucos passos da Piazza del Popolo, onde a sombra de um obelisco egípcio trazido a Roma pelo imperador Augusto mal consegue aplacar o calor do verão, o cineasta Jean Cocteau encontrou o que em uma carta chamou de “paraíso terreno”.
Eram os tempos bicudos da Primeira Guerra, e boa parte da intelligentsia da Europa estava no exílio ou no front. Naquele palácio do século 19, o francês colhia laranjas no pomar e trocava ideias com o espanhol hospedado no quarto ao lado.
Leia mais (07/23/2025 – 23h00)