Escola de CG cria muro para comunidade depositar lixo e encaminha para cooperativa
Uma iniciativa escolar desenvolveu um muro com nichos para o descarte adequado de materiais recicláveis e estímulo da coleta seletiva no cotidiano da população de Campina Grande. O projeto, intitulado de ‘Muro Papão’, atualmente funciona em dez escolas municipais da cidade e nasceu da busca por conscientização ambiental.
“O Muro Papão é aberto ao público. A população em geral pode vir a depositar seu resíduo. Após essa coleta, nós temos os nossos parceiros de cooperativas, da prefeitura de Campina Grande, que vem toda semana fazer a coleta e destinação correta desse material coletado”, disse Caio Moraes, gerente do Centro de Formação Profissional Professor Stenio Lopes, uma das escolas onde o projeto funciona.
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Iniciativa escolar desenvolveu muro para incentivar a coleta seletiva de moradores, em Campina Grande
TV Paraíba/Reprodução
Uma das cooperativas que atuam no trabalho da coleta desses resíduos é a Associação de Recicláveis Nossa Senhora Aparecida (Arensa), que funciona com dezessete colaboradores. Lá, os materiais coletados são separados por tipo e cor e descartados caso não sejam recicláveis ou apresentem risco para os trabalhadores. Depois, eles são prensados em uma máquina para serem vendidos para a indústria.
“O material quando chega aqui vai para a triagem. Na triagem ele é separado por cor, vai para a máquina e faz o fardo. No final do mês, ele é comprado e vai para o destino final, a logística reversa. O que vai velho, volta novo”, explica a presidente da Arensa, Maria José da Silva.
Coleta seletiva é realizada por dezessete colaboradores, na Arensa, em Campina Grande
TV Paraíba/Reprodução
Após a triagem, os materiais seguem para a reciclagem, onde se tornam matéria-prima para novos produtos. De acordo com Mariana Dias, uma das estudantes responsáveis pelo projeto, presenciar o ato de renovação do que iria para o lixo provoca um sentimento de propósito e honra.
“O material que seria jogado no lixo a gente pode reutilizar para outras coisas. Isso nos deixa honrados. Poder ajudar o meio ambiente e também as outras pessoas que trabalham com esses materiais”, disse a estudante.
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