Ipsos-Ipec: 9 em cada 10 brasileiros defendem que redes sociais removam conteúdos que incentivem a adultização de crianças e adolescentes

Pesquisa Ipsos-Ipec divulgada nesta quinta-feira (18) aponta que 9 em cada 10 (88%) dos brasileiros defendem que as redes sociais removam conteúdos que incentivem a adultização de crianças e adolescentes.
O mesmo número (88%) afirma que o uso da imagem de crianças e adolescentes com fins comerciais nas redes sociais deveria ser regulado de forma rígida por meio das leis.
Já 89% dos entrevistados apontam que os pais deveriam ser legalmente responsabilizados quando transformam em fonte de renda imagens e vídeos que expõem suas crianças ou adolescentes a situações de adultização.
O que diz a pesquisa:
89% dizem que pais deveriam ser legalmente responsabilizados quando transformam em fonte de renda imagens e vídeos que expõem suas crianças ou adolescentes a situações de adultização;
89% acredita que a exposição excessiva em vídeos digitais prejudica o desenvolvimento emocional e psicológico das crianças e adolescentes;
88% aponta que uso da imagem de crianças e adolescentes com fins comerciais nas redes sociais deveria ser regulado de forma rígida por meio das leis;
88% dizem que plataformas de redes sociais sejam obrigadas a remover conteúdos que incentivam a adultização de crianças e adolescentes;
87% afirmam que plataformas de redes sociais devem ter obrigação legal de implementar mecanismos para prevenir a adultização;
85% concordam totalmente ou em parte que crianças com até 12 anos deveriam ser proibidas de acessar as redes sociais.
A pesquisa também perguntou sobre a regulação das redes sociais. 65% concordam totalmente ou em parte que a regulação das plataformas de redes sociais fere o direito à liberdade de expressão. Por outro lado, 79% concordam total ou parcialmente que a defesa das crianças e adolescentes contra a adultização é mais importante do que a liberdade de expressão.
“Os dados apontam um consenso social a favor de medidas preventivas e de responsabilização compartilhada entre famílias e plataformas. Ao mesmo tempo, a percepção de risco à liberdade de expressão sugere que políticas de regulação devem ser claras, proporcionais e com salvaguardas, priorizando a proteção de crianças e adolescentes sem suprimir manifestações legítimas”, afirma Marcia Cavallari, diretora da Ipsos-Ipec.
O levantamento foi realizado entre os dias 4 e 8 de setembro com 2 mil pessoas em 132 cidades. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

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