Israelenses e palestinos comemoram o anúncio do acordo que põe fim à guerra em Gaza


Israelenses e palestinos comemoram o anúncio do acordo que põe fim à guerra em Gaza
Reprodução/TV Globo
Israelenses e palestinos comemoraram o anúncio do acordo.
Da Faixa de Gaza, jovens palestinos dançavam nas ruas, enquanto alto-falantes das mesquitas transmitiam mensagens de agradecimento. Um som de festa, misturado à lembrança do sofrimento.
O diretor do Programa de Alimentos da ONU em Gaza disse que já retomou a produção de pães, que estão prontos para serem entregues assim que o acesso for liberado.
Em Israel, na Praça dos Reféns, famílias que por dois anos mantiveram vigílias se abraçaram em meio a gritos de “Eles estão voltando”. A mãe diz que mal consegue respirar, enquanto espera a volta do filho e o reencontro dele com a noiva – que também chegou a ser refém dos terroristas.
Em Jerusalém, sinos e sirenes tocaram ao mesmo tempo: som de vitória e de alívio. Um hospital está pronto a receber os reféns assim que forem libertados.
O presidente Recep Tayyip Erdogan celebrou o êxito dos diálogos com a contribuição da Turquia e prometeu monitorar o cumprimento rigoroso do acordo.
O chanceler Antonio Tajani disse que a Itália está pronta para enviar tropas de manutenção da paz e a participar da reconstrução de Gaza. Na França, o presidente Emmanuel Macron declarou que o acordo deve marcar o início de uma solução política baseada na proposta dos dois Estados.
O chanceler alemão Friedrich Merz disse que este ainda não é o fim, mas que monitora a situação com confiança. O primeiro-ministro britânico Keir Starmer falou de um momento de profundo alívio sentido em todo o mundo.
O presidente russo Vladimir Putin declarou que apoia plenamente as iniciativas para encerrar a guerra em Gaza.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, pediu que todas as partes respeitem integralmente os termos do acordo.
O porta-voz chinês declarou que Pequim apoia o princípio de que os palestinos governem a Palestina e quer trabalhar por uma solução justa e duradoura.
No Brasil, o Itamaraty disse apoiar o plano e reforçou a solução de dois Estados, com a entrada urgente de ajuda e a retirada das tropas de Gaza.
Entre lágrimas, bandeiras e promessas diplomáticas, o Oriente Médio, ainda em ruínas, respira um instante de esperança. Mas o plano é um primeiro passo. A paz só virá se as promessas saírem do papel – dos dois lados. Cumprir cada etapa é o único caminho de volta para casa.
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