
Ana Paula de Oliveira foi encontrada morta às margens da SP-215 em São Carlos
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A Polícia Civil de São Carlos (SP) aguarda o resultado da autópsia para determinar o rumo da investigação sobre a morte da cadeirante Ana Paula de Oliveira. O laudo do Instituto Médico Legal (IML) é considerado crucial para a investigação, mesmo após um jovem de 23 anos ter se apresentado e confessado o crime.
O rapaz procurou a Delegacia de Investigações Gerais (DIG) e afirmou ser o autor da morte. Ao delegado João Fernando Baptista, titular da DIG, ele relatou que estava consumindo drogas com a vítima quando ocorreu um desentendimento.
O suspeito alegou que, em meio a um surto psicótico, apertou o pescoço de Ana Paula até ela morrer. Ele foi com os policiais até o local do crime e relatou tudo o que teria acontecido.
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Apesar da confissão, o jovem foi liberado e segue investigado em liberdade. Segundo a polícia, não havia mais estado flagrante e, sem o laudo que ateste a causa violenta da morte, não foi possível embasar um pedido de prisão.
O delegado João Fernando Baptista informou que aguarda o documento do IML para solicitar a prisão do suspeito ao Judiciário.
No entanto, o estado avançado de putrefação em que o corpo foi encontrado é um fator que complica e pode atrasar a emissão do laudo.
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Relembre o caso
Ana Paula de Oliveira foi encontrada morta na sexta-feira, 17 de outubro, às margens da rodovia Professor Luís Augusto de Oliveira (SP-215), próximo ao bairro Presidente Collor, em São Carlos.
Segundo o Boletim de Ocorrência registrado na época, uma pessoa que passava pelo local sentiu um forte odor e encontrou o corpo da vítima enrolado em um cobertor.
A polícia informou que Ana Paula estava desaparecida havia quatro dias, mas os familiares não haviam registrado a ocorrência de desaparecimento junto à Polícia Civil. O caso, inicialmente registrado como morte suspeita, segue em investigação.
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