Mais de 100 famílias recebem certidões de óbito corrigidas de mortos e desaparecidos políticos em cerimônia na USP

Parentes de mortos e desaparecidos durante a ditadura militar recebem certidões de óbito corrigida em solenidade na Faculdade de Direito da USP
Mais de cem famílias de mortos e desaparecidos políticos durante a ditadura militar (1964–1985) receberam, nesta terça-feira (8), certidões de óbito retificadas em uma solenidade realizada no Salão Nobre da Faculdade de Direito da USP, no Largo São Francisco, em São Paulo.
As novas certidões trazem a correção das causas e circunstâncias das mortes ocorridas durante o regime, substituindo versões oficiais que por décadas omitiram casos de tortura e assassinatos. A entrega é considerada uma forma de reparação simbólica às famílias das vítimas.
Entre os homenageados estão nomes emblemáticos da resistência ao regime militar, como o jornalista Vladimir Herzog e os ex-deputados Carlos Marighella e Rubens Paiva — este último representado no evento pelo filho, o escritor Marcelo Rubens Paiva, e pelo neto, Francisco Paiva.
Um dos momentos mais emocionantes da cerimônia foi quando os parentes foram convidados a erguer as fotos de seus familiares desaparecidos, em um gesto coletivo de memória e reconhecimento.
Veja os vídeos que estão em alta no g1

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