Mais de 30 mil unidades de saúde de todo o Brasil vão abrir para o Dia D de Multivacinação


Mais de 30 mil unidades de saúde no Brasil todo vão abrir neste sábado (18) para o Dia D de Multivacinação.
A caderneta cheia é a prova de um adolescente imunizado.
“Ah, é tranquilo, de boa, só uma picadinha”, diz o estudante André Machado.
Nesta sexta-feira (17), o André recebeu a segunda dose da vacina ACWY, contra meningite.
“A gente que é pai, é responsável, a gente precisa tomar essa decisão pelos nossos filhos enquanto são menores de idade, porque a gente está garantindo saúde para eles no futuro”, afirma a advogada Fabiana Machado.
André está dentro do público-alvo da campanha do Dia D de Multivacinação para crianças e adolescentes de até 15 anos. O mutirão começa neste sábado (18) e vai até o dia 31 de outubro. São 22 milhões de doses em todo o país. Dezesseis vacinas que fazem parte do calendário nacional estarão disponíveis nos postos de saúde. Três delas também são para outras idades: contra o HPV, para adolescentes de até 19 anos, e contra sarampo e febre amarela, para adultos até 59 anos.
Mais de 30 mil unidades de saúde de todo o Brasil vão abrir para o Dia D de Multivacinação
Jornal Nacional/ Reprodução
A cobertura vacinal no Brasil voltou a crescer. Dados de 2025 mostram um avanço em 15 de 16 imunizantes do calendário nacional. Mas o esforço continua, porque ainda há vacinas fora da meta do Ministério da Saúde. A expectativa da campanha é ver espaços cheios de crianças e adolescentes neste sábado (18).
“Não podemos negar o direito das crianças de se vacinar. Isso é um direito das crianças e uma obrigação nossa, com as nossas gerações que nos sucedem. A vacinação é um fator importante de controle de muitas doenças. Estamos em uma trajetória de recuperação, mas estamos ainda com a guarda alta, porque há muito trabalho para fazer ainda. Quem se vacina preserva sua vida e dos seus queridos também”, afirma Mário Moreira, presidente da Fiocruz.
Aos 6 meses de vida, a pequena Maria Lia está só começando a preencher a caderneta. A meta é deixar as páginas cheinhas:
“Vacina é um pacto coletivo, e a gente precisa se cuidar”, diz a advogada Melissa Meireles.

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