Menino de 5 anos que tem QI de 137 chama atenção por habilidades em idiomas e matemática
Um pequeno morador avaliado com um QI de 137, acima da média, já é considerado superdotado em São Sebastião do Paraíso (MG). Além da facilidade com números, João Vitor Xavier Marciano de Castro, de 5 anos, também demonstra interesse por idiomas como inglês, espanhol e russo. O talento chamou a atenção e o levou a ser aceito em uma instituição que reúne pessoas com altas habilidades cognitivas.
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Desde cedo, João apresentou sinais de desenvolvimento acima da média. Com apenas 1 ano e meio, já falava todas as vogais. Aos 2, reconhecia os meses do calendário e nomes de animais em inglês. Segundo a mãe, Gisele Cristina Xavier de Castro, o laudo de superdotação foi fundamental para compreender o comportamento do filho.
“Ele tem cinco anos, mas mentalmente é como um mini-adulto. Antes do diagnóstico, a gente não sabia lidar com algumas situações, como crises de ansiedade e tiques nervosos. Agora entendemos que fazem parte do processo de autorregulação dele”, disse.
Menino de 5 anos que tem QI de 137 chama atenção por habilidades em idiomas e matemática em MG
Reprodução EPTV
Na escola, João continua na turma de crianças da mesma idade, mas recebe atividades extras para estimular suas habilidades.
“Intelectualmente ele está em 8, 9 anos, mas emocionalmente ainda é imaturo. Queremos que ele viva cada fase da infância, ao lado do irmão gêmeo e dos colegas”, explicou Gisele.
A professora Kênia Borborema Felix afirma que os professores já percebiam a facilidade de aprendizado do aluno e passaram a preparar atividades diferenciadas.
“A gente já tenta não deixar a criança ansiosa, independente de laudo ou não, a criança sempre tem uma segunda opção, termina a atividade, tem algo pra fazer”, disse a professora.
Menino de 5 anos que tem QI de 137 chama atenção por habilidades em idiomas e matemática em MG
Reprodução EPTV
Segundo a Mensa Brasil, avaliações neuropsicológicas ajudam a identificar o perfil cognitivo de pessoas com altas habilidades.
“Esse processo é importante tanto para o autoconhecimento quanto para estabelecer objetivos e novos caminhos de desenvolvimento”, explicou a coordenadora nacional de psicologia da instituição, Priscila Zaia.
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