Escorpiões de diferentes tamanhos e colorações foram encontrados na residência.
O morador da casa onde o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) encontrou cerca de 100 escorpiões no bairro São Jorge da Lagoa, em Campo Grande, coletou os exemplares por seis meses. A informação foi confirmada pela Secretaria Municipal de Saúde, que reforçou o alerta para o aumento de ocorrências durante o período de calor e chuvas.
Durante uma vistoria técnica solicitada pelo morador, a equipe da Gerência de Controle de Zoonoses descobriu que ele mantinha uma coleção de escorpiões mortos, reunidos ao longo de 180 dias. Os exemplares eram provenientes de diferentes locais, mas o homem não soube informar os endereços exatos.
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Na visita, os agentes também encontraram dois escorpiões vivos no quintal e encaminharam os animais para identificação. O morador foi orientado a acionar a Gerência sempre que encontrar novos exemplares, vivos ou mortos. Segundo o órgão, essa notificação é essencial para o mapeamento das áreas com maior infestação e para o controle epidemiológico da cidade.
Aumento dos casos
Com o calor e as chuvas, os escorpiões costumam aparecer com mais frequência, já que buscam abrigo em locais secos e com alimento disponível, como baratas. Por isso, o CCZ reforça as medidas de prevenção e pede que a população mantenha atenção redobrada neste período.
Cuidados e prevenção
Escorpiões foram encontrados em um imóvel no bairro São Jorge da Lagoa, em Campo Grande.
CCZ
A principal forma de evitar acidentes é eliminar possíveis abrigos e fontes de alimento. As orientações são:
Manter quintais e áreas externas limpos, sem entulhos, folhas ou materiais de construção;
Controlar baratas, que servem de alimento aos escorpiões;
Vedar ralos, frestas e tubulações;
Instalar vedadores em portas e janelas;
Manter caixas de inspeção e esgoto bem tampadas;
Sacudir roupas, sapatos e toalhas antes de usar.
O Ministério da Saúde não recomenda o uso de inseticidas, pois o produto pode desalojar os escorpiões e aumentar o risco de picadas. O controle deve ser feito por meio da limpeza e da eliminação de abrigos.
Em caso de picada, o morador deve procurar imediatamente uma unidade de saúde e, se possível, levar o animal (vivo ou morto) ou uma foto para auxiliar na identificação da espécie.
A população também pode acionar o Serviço de Controle de Roedores, Animais Peçonhentos e Sinantrópicos (SCRAPS/GCZ) para realizar vistoria técnica e receber orientações de prevenção.
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