Chegar no baile ou no samba do fim de semana e pedir um copão com uísque, energético e gelo de coco virou, de um dia para o outro, sentença de morte. O copo grande e pesado na mão já não é só bebida: antes sinal de status e inclusão na periferia, agora também representa risco, sobretudo em territórios onde falta fiscalização e a falsificação faz parte da rotina. Como na moda, o que importa não é a autenticidade, mas a possibilidade de mostrar que também se está dentro da festa. Para a favela, o que pesa é o que cabe no bolso, e é nesse gesto de exibir que se afirma a presença.
Leia mais (10/02/2025 – 16h00)