Motociclista perde parte de dedo ao após ficar com a mão presa em fiação na rua
Um motociclista, de 22 anos, perdeu parte do dedo após ficar com a mão presa em um fio de internet que estava atravessado em uma rua de Praia Grande, no litoral de São Paulo. Ao g1, Renan Patrick de Jesus contou que passou por uma cirurgia, mas ainda corre o risco de amputar o dedo inteiro.
“Não é de hoje que eu reclamo dessas fiações que ficam jogadas no meio da rua. Eu não fui a primeira vítima do local. Mais duas pessoas falaram que se machucaram ali também”, lamentou o jovem.
O acidente ocorreu no cruzamento entre a Rua Idelfonso Galeano e Avenida São Francisco de Assis, no bairro Tupiry. Segundo Renan, ele estava a caminho da academia, com a esposa na garupa, quando reduziu a velocidade para passar no cruzamento. Ele não viu o fio e foi alertado pela companheira.
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“Ela gritou, só que eu não consegui [parar] porque já estava em cima. […] Quando eu vi, na verdade, meu braço já estava esticado com a mão presa no fio. Quando eu olhei para a minha mão, já estava com a metade do dedo fatiada”, relembrou Renan.
O jovem disse que ficou muito nervoso com a situação e, por isso, começou a gravar um vídeo para falar sobre o caso (assista no topo da reportagem). De acordo com ele, um técnico da Vivo estava próximo ao local e cortou a fiação que havia provocado o acidente, mas explicou que o cabo não pertencia à operadora.
Renan cortou parte do dedo após acidente com fiação solta em Praia Grande
Arquivo Pessoal
Renan não sabe qual a empresa responsável, mas acredita que a prefeitura precisava fazer uma fiscalização nas ruas para evitar este tipo de problema. “As pessoas dizem que é importante pegar o fio porque lá tem nome da empresa, lote e tudo, mas na hora do desespero nem consegui pensar”, afirmou o homem.
O morador procurou ajuda no Pronto-Socorro Quietude e, de lá, foi transferido para o Hospital Irmã Dulce. Ele perdeu parte da carne do dedo e precisou passar por um procedimento cirúrgico.
“Colocaram um [tipo de] plástico no meu dedo, regenerativo, para fazer a função da pele, para proteger de bactérias e tampar mesmo, para não ficar sangrando, e deram ponto em cima”, explicou.
Ele contou ao g1 que deverá retornar ao hospital em até 15 dias para avaliar se poderá passar por uma nova cirurgia plástica reparadora ou terá que amputar o dedo. Enquanto isso, o homem, que é cartorário, está afastado das funções no trabalho e na vida pessoal.
“Não posso trabalhar, não posso mexer direito, não posso fazer meu treino, agora é esperar, cuidar e o médico falou que corre risco ainda de amputação porque não sabe como vai progredir”, lamentou. Ele diz que irá juntar os documentos dos atendimentos médicos e denunciar o caso à polícia.
Vivo
Em nota, a Vivo lamentou o ocorrido e esclareceu que a fiação solta que provocou o acidente não pertence à operadora. “Entretanto, uma equipe da Vivo que realizava manutenção em um ponto próximo recolheu os cabos para evitar novos acidentes”, disse a empresa.
Em nota, a Vivo lamentou o ocorrido e esclareceu que a fiação solta que provocou o acidente não pertence à operadora. “Entretanto, uma equipe da Vivo que realizava manutenção em um ponto próximo recolheu os cabos para evitar novos acidentes”, dia empresa.
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