Somos um país do humor e da piada: não à toa, o riso é a forma mais sutil de expor a ignorância, a arbitrariedade e as mazelas sociais. Rir é uma resistência inteligente ao sofrimento, mas cujo limite, sempre tênue, depende de uma leitura adequada do contexto.
Afinal, o humor depende de acordos culturais tácitos para existir. Essa regra básica do discurso me veio à mente ao ler coluna de Lygia Maria, nesta Folha, sob o cafona (e que se pretendia polissêmico) título “O STF virou piada” (19/10).
Leia mais (10/26/2025 – 22h00)