Durante a ditadura militar, o editor Ênio Silveira teve os direitos políticos cassados. Seus livros foram recolhidos, confiscados e queimados; sua livraria na rua Sete de Setembro, no Rio, e a editora Civilização Brasileira, alvos de incêndio criminoso, atentado a bomba e estrangulamento econômico. Um de seus principais autores, Carlos Heitor Cony, foi preso seis vezes pelo regime. Ênio conseguiu superar a marca: preso em oito oportunidades, acusado de “subversão cultural” e “propaganda comunista”.
Leia mais (11/14/2025 – 08h00)