O legado profissional e humano

Redação da revista Manchete, no Rio, fins de 1971. O jovem redator recebeu um artigo gigantesco de uma colaboradora, que ele tinha de resumir para fazê-lo caber no espaço. Pelo adiantado da hora, meteu-lhe a caneta vermelha, matando páginas inteiras com grandes xis em diagonal. Não havia tempo para cortes cirúrgicos. O diretor Justino Martins concordou, era aquilo mesmo. Mas o artigo era uma encomenda do poderoso patrão, Adolpho Bloch. Este se indignou diante das páginas xizadas. A autora era uma famosa escritora, mulher de um ainda mais famoso escritor. O jovem redator era eu.
Leia mais (06/19/2025 – 08h00)

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