Não sei se é assim com todo mundo, mas a maioria dos meus sonhos envolve um lugar a que não sei ou não consigo chegar, um compromisso com uma tarefa impossível ou qualquer outra situação angustiante. O objetivo desse tipo de sonho, todos sabem, é nos acordar e nos obrigar a ir lá dentro. Há também sonhos deliciosos, como o de estar jogando futebol, coisa que não faço na vida real há mais de 50 anos. Mas mesmo esses podem se converter, de repente, num pesadelo, como o que tive outro dia: o Flamengo estava em situação desesperadora num jogo e dependia de que eu entrasse em campo para salvá-lo. Detalhe: eu não era um jogador no banco de reservas, mas um torcedor na arquibancada.
Leia mais (07/13/2025 – 08h00)