Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Bairro Ipase, em Várzea Grande
Prefeitura de Várzea Grande
O jovem de 24 anos que deu entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, com suspeita de intoxicação por metanol, recebeu o antídoto e foi internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá (HPSMC).
Em nota, a Prefeitura de Cuiabá, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, informou que o paciente precisou ser transferido para a capital, ainda quando a suspeita de intoxicação por metanol foi levantada. O jovem foi atendido há três dias, quando apresentou turvação visual, um dos principais sinais clínicos associados à intoxicação por metanol.
“Diante do quadro e seguindo o protocolo do Ministério da Saúde, foi iniciada imediatamente a administração do antídoto Fomepizol, mesmo sem a confirmação laboratorial do diagnóstico”. diz trecho do comunicado.
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Segundo a Secretaria de Saúde, o jovem começou a sentir os sintomas na segunda-feira (13). Ele deu entrada na UPA apresentando sintomas como visão turva, confusão mental, dor abdominal, sonolência, lentidão, vômitos. Aos médicos, ele informou ter ingerido bebida alcoólica de procedência desconhecida no dia 12, em um encontro com amigos na região do Parque do Lago.
De acordo com o protocolo nacional, o tratamento de casos suspeitos de intoxicação por metanol deve ser iniciado com base na avaliação clínica, sem esperar pelos resultados laboratoriais, com o objetivo de evitar a progressão da condição e reduzir o risco de danos neurológicos e visuais.
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Há seis dias, o Ministério da Saúde divulgou uma nota técnica que traz orientações atualizadas sobre o uso do Fomepizol 1 g/mL no manejo de casos suspeitos ou confirmados de intoxicação por metanol no Sistema Único de Saúde (SUS).
O documento é direcionado a profissionais e gestores da rede de urgência e emergência e apresenta recomendações clínicas, indicações terapêuticas e diretrizes para garantir resposta ágil e acesso adequado ao antídoto em unidades estratégicas do SUS.
O paciente permanece internado e segue sendo monitorado constantemente pela equipe médica, conforme o posicionamento da prefeitura.
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