Se as big techs quiserem que seus modelos de inteligência artificial (IA) durem mais do que um par de anos e sejam capazes de dizer coisas relevantes sobre questões da atualidade, então precisarão entrar num acordo com empresas jornalísticas que lhes assegure um suprimento contínuo de textos com os quais possam treinar suas ferramentas.
É que os modelos linguísticos de IA, apesar de darem a impressão de que refletem sobre o que dizem, são mais bem descritos, ao menos por ora, como papagaios estocásticos, que consagram aquilo que os gregos chamavam de “dóxa”, a opinião geral. Vale lembrar que o que essas ferramentas essencialmente fazem é prever a próxima palavra mais provável numa frase com base nas informações com as quais foram alimentadas.
Leia mais (08/25/2025 – 14h30)