Embarcando pela nona vez à Índia, eu tinha certeza de que quase ninguém por lá me abordaria em inglês. Eu já sabia que isso iria acontecer. O primeiro contato seria sempre em hindi.
O próprio grupo que viajava comigo desta vez, influenciadores da América Latina e do Caribe, me olhava a princípio como que perguntando: o que esse indiano fazia ali. Mesmo os surinameses, guianeses e trinis (apelido carinhoso da turma de Trinidad e Tobago), parte significativa da diáspora indiana, pareciam perplexos com minha presença.
Sou mineiro de Uberaba, como já contei neste espaço. Mais: sou brasileiro de várias gerações, nunca nem ousei sonhar que eu poderia ter um passaporte europeu por causa de uma possível ancestralidade europeia.
Leia mais (08/27/2025 – 18h00)