Um vozeirão preenche o Teatro Nair Bello, no centro de São Paulo. “V-8! Imagine-se deslizando nesta máquina robusta, cada arrancada é um espetáculo de potência.” Conforme o anúncio toca num rádio de madeira, a bela Lídia, vivida por Eugênia Granha, desce as escadas do cenário -roupão branco, acetinado, pernas à mostra. No centro do palco, Olegário, papel de André Garolli, encapotado numa cadeira de rodas, se contorce de ciúmes num sussurrado “V-8, V-8?”
Leia mais (10/24/2025 – 07h00)