
     PF prende 20 suspeitos de ataque hacker contra instituições financeiras
A Polícia Federal prendeu 20 suspeitos do ataque hacker que desviou mais de R$ 800 milhões de instituições financeiras.
Os agentes cumpriram 26 mandados contra suspeitos da maior fraude bancária do país.  Apreenderam 15 carros de luxo, joias e relógios e prenderam 12 pessoas nas buscas em seis estados e no Distrito Federal. A PF contou com o apoio da Interpol para prender dois investigados na Argentina e outros seis na Espanha.
A TV Globo apurou que um deles é Ítalo Jordi Santos Pirineus, conhecido como “Breu”, considerado um dos chefes do esquema. Todos os presos no exterior são brasileiros que fugiram depois da primeira etapa da operação, em junho.
As investigadores descobriram que os hackers invadiram contas que os bancos usam para gerenciar transferências PIX dos clientes. O ataque foi coordenado de um quarto de um hotel em Brasília. O prejuízo estimado é de R$ 813 milhões.
A operação contou com o apoio do Ministério Público de São Paulo, que apreendeu cerca de R$ 1 milhão em criptoativos, bloqueou 25 imóveis e contas bancárias dos suspeitos.
“Parte do dinheiro já foi bloqueada, boa parte desses valores também já foi utilizada, já foi gasta. Mas a Polícia Federal conseguiu uma ordem judicial de bloqueio de cerca de R$ 670 milhões para conseguir avançar sobre o patrimônio gerado a partir desse dinheiro ilícito, e esse é um ponto em que a investigação ainda vai avançar para bloquear o máximo possível do dinheiro que foi subtraído”, afirma Valdemar Latance Neto, coordenador-geral de combate a Fraudes Cibernéticas da PF.
PF prende 20 suspeitos do ataque hacker que desviou mais de R$ 800 milhões de instituições financeiras
Reprodução/TV Globo
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