Pix completa no domingo cinco anos e já é usado por 90% da população

O Pix completa no domingo (16) cinco anos e já é usado por 90% da população. O Pix é o caminho mais curto; para entrar nesse mundo, precisa de chave. Eu entro no app do banco, acesso a área do Pix. E hoje nem precisa explicar.
“Vou te fazer um Pix significa o que?”
— “Dinheiro na conta. Alegria.”
No mês do lançamento, novembro de 2020, 6% dos brasileiros fizeram pelo menos um Pix. Em um ano, metade da população. No mês passado, 9 em cada dez pessoas. Em média, um brasileiro faz 39 transferências imediatas por mês — mais de uma por dia.
No mês do lançamento, novembro de 2020, 6% dos brasileiros fizeram pelo menos um Pix. Em um ano, metade da população. No mês passado, 9 em cada dez pessoas.
Jornal Nacional
Célio Gonçalves, cabeleireiro: “Mercado, roupa, utensílios do trabalho. Tudo vai no Pix.”
O meio de pagamento que serve de referência para países do mundo todo amadureceu à medida em que ficou popular. No lançamento, o valor médio das transferências era de mais de R$ 500; hoje é de R$ 188. O dinheiro vivo praticamente sumiu da praça e “Pix” virou sinônimo de pagamento rápido, fácil e barato.
Em um restaurante, a conta vem com desconto para quem paga com Pix. A escolha é do chef e sócio.
Victor Magri, sócio-fundador do restaurante: “É dinheiro no bolso, a gente conseguindo pagar as contas, investir no próximo estoque e chamar alguém externo para passar algum treinamento. Então é o dinheiro que a gente consegue colocar em giro para o negócio funcionar.”
Um estudo do Movimento Brasil Competitivo estima que brasileiros economizaram R$ 117 milhões em cinco anos ao não pagar taxas. Só em 2025, até setembro, já passa de R$ 38 bilhões.
Rodolpho Tobler, economista do Movimento Brasil Competitivo: “Hoje, para você ter o empreendimento, você não precisa ter necessariamente um CNPJ ligado a um banco, uma máquina de cobrança. Com um simples celular, com um aplicativo de banco, você já consegue gerar um código para pagamento. Essa digitalização foi de fato disseminada, né? Não é algo que fica muito concentrado numa região; o que a gente tem visto é que também está espalhado pelo país o uso do Pix.”
Na economia formal e na informal, para o prestador de serviços ou empresário, do princípio ao fim de muitos negócios, o Pix é o meio.
Repórter: “O senhor aceita Pix?”
Fernando Gomes, aposentado: “Sim, aceito sim. O Pix veio pra evoluir. Tudo que eu tenho que fazer, eu faço no Pix.”

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