A Polícia Militar encerrou uma rinha de galos clandestina no último fim de semana em Igarapé, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
No local, conhecido como “Sítio do Betão”, foram encontrados 143 galos com sinais de maus-tratos, arenas sujas de sangue e objetos usados nas disputas.
Segundo a corporação, os militares chegaram ao endereço após denúncia anônima. Ao se aproximarem, ouviram o canto dos animais e intensa movimentação.
Com a chegada das viaturas, diversas pessoas fugiram para uma área de mata. Parte dos frequentadores foi abordada e admitiu que participava do evento como espectador.
O organizador, identificado como Gilmar Martins, confessou que cobrava R$ 50 por ingresso, além de realizar apostas em dinheiro.
Ele afirmou ainda que alugou o sítio para promover o evento, que atraiu pessoas de cidades como Nova Lima, Curvelo e Ribeirão das Neves.
Gilmar foi preso, mas liberado após assinar um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e se comprometer a comparecer em audiência no Juizado Especial Criminal de Igarapé.
Equipes da Polícia Ambiental e da perícia técnica estiveram no local. Os animais foram resgatados e encaminhados ao Centro de Ressocialização de Galos de Rinha, em Formiga, no Centro-Oeste de Minas, onde passarão por reabilitação.
Entre os materiais apreendidos estavam duas arenas, celulares, balanças e cadernos de anotações sobre as disputas. A investigação continua sob responsabilidade da Polícia Civil de Minas Gerais.
Galos encontrados em situação de maus-tratos após encerramento de rinha de galos em MG.
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