Polícia Civil prende dois suspeitos e mira facção criminosa em Espinosa
Polícia Civil/Divulgação
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) deflagrou, na manhã desta sexta-feira (26), a segunda fase da operação Colina Palatina, em Espinosa. A ação teve como alvo um grupo criminoso envolvido com tráfico de drogas e homicídios, resultando no cumprimento de sete mandados de prisão e busca e apreensão. Dois homens foram presos e uma mulher foi conduzida por favorecimento pessoal.
Disputa entre facções motivou crimes violentos
As investigações apontam que a disputa entre facções rivais pelo controle do tráfico de drogas em Espinosa desencadeou uma série de crimes violentos, incluindo um tiroteio que matou um inocente e deixou outras três pessoas feridas. Entre os feridos estava o alvo dos criminosos, que sobreviveu.
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Na primeira fase da operação, realizada na semana passada, a PCMG prendeu o autor dos disparos e apreendeu provas. Nesta segunda etapa, os mandados foram direcionados a integrantes do grupo rival, suspeitos de envolvimento com tráfico, porte ilegal de armas, lesões corporais e roubos.
Segundo o delegado, dois dos presos já tinham passagens pela polícia. Um deles é apontado como líder da organização criminosa, enquanto o outro responde por homicídio, tráfico de drogas, lesão contra policial militar e é conhecido pela violência contra rivais.
As investigações indicam que os dois grupos já atuaram juntos, mas romperam relações devido à disputa territorial.
Ação contou com apoio aéreo e uso de tecnologia
Durante a operação, dois homens foram presos e uma mulher foi detida por tentar ocultar um dos alvos. Nenhum material ilícito foi apreendido nos locais vistoriados.
A PCMG utilizou recursos tecnológicos para o cumprimento dos mandados, como drones, monitoramento veicular, análise de dados e apoio aéreo. Também foram solicitadas à Justiça medidas cautelares adicionais, como sequestro de bens e quebras de sigilo bancário e fiscal.
A operação foi coordenada pela Delegacia de Polícia em Espinosa, com apoio da Delegacia Regional em Janaúba e do 11º Departamento em Montes Claros. As investigações seguem sob sigilo para garantir a segurança das testemunhas e a completa elucidação dos crimes.
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