Polícia descarta 1 tonelada de salgados impróprios de fábrica insalubre que abastecia barracas do Rio; 6 são presos


Em uma casa no Andaraí, dezenas de esfirras e quibes, entre outros itens, eram preparados, embalados e distribuídos para barraquinhas em esquinas da Tijuca, Centro, Copacabana, Ipanema e Barra da Tijuca. Lugar estava até com baratas. Polícia estoura central de distribuição de salgados no Andaraí
Cinco envolvidos com a fábrica de salgados clandestina que funcionava no Andaraí, Zona Norte do Rio, foram presos em flagrante por crimes contra relação de consumo nesta quarta-feira (4). Entre os presos, estão sócios e um motorista de táxi que fazia as entregas dos produtos.
Aproximadamente uma tonelada de salgados foi descartada. Além de cinco barracas que comercializavam o alimento, que era produzido em uma casa insalubre, com péssimo armazenamento e até com baratas circulando onde os insumos ficavam.
Mesmo com uma grande produção de salgados, onde abastecia pontos de vendas na Tijuca, Centro, Copacabana, Ipanema, Leblon, Barra Da Tijuca e Recreio dos bandeirantes, a fábrica não possuía alvará, nem licença sanitária.
Oito estrangeiros tinham sido detidos, mas dentre eles só cinco ficaram presos junto com o taxista.
Os estrangeiros alegaram ser refugiados sírios. Eles foram levados para prestar esclarecimentos na delegacia. Os passaportes deles foram retidos.
Segundo as investigações da Delegacia do Consumidor e da 32ª DP (Taquara), não havia qualquer controle sanitário na casa. Mesmo assim, dezenas de esfirras e quibes, entre outros itens, eram preparadas, embaladas e distribuídas para barraquinhas de “comida síria”, onde eram vendidas.
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Ambiente insalubre
O ambiente onde eram preparados os salgados estava imundo, com baratas circulando no meio de utensílios e bancadas. Panelões descascados guardavam óleo de fritura visivelmente reutilizado e escurecido.
A TV Globo encontrou uma bacia com recheio de carne moída jogada no chão, sem indícios de refrigeração adequada.
Nas bancadas, restos de massa e alimentos espalhados ao lado de bandejas queimadas e engorduradas dividem espaço com equipamentos tomados por resíduos de farinha e paredes encardidas e mofadas.
Em outro ponto, os produtos eram armazenados diretamente no chão, sem refrigeração, dentro de caixas de isopor podres ou sacolas reutilizadas. Em uma área de circulação, pombos andavam perto de pilhas desses isopores.
O cenário ainda incluía falta de ventilação adequada, pisos e paredes com manchas antigas de gordura, além de utensílios em péssimo estado de conservação, como formas enferrujadas e superfícies contaminadas por resíduos antigos de alimento.
A cozinha também tinha fiações elétricas improvisadas e perigosas próximas às fritadeiras.
A Vigilância Sanitária informou que o local não tem licença sanitária de funcionamento e estava interditado desde novembro de 2024 — ou seja, a fábrica estava descumprindo a interdição.
Imagens do flagrante
Central de salgados no Andaraí
Reprodução/TV Globo
Central de salgados no Andaraí
Reprodução/TV Globo
Central de salgados no Andaraí
Reprodução/TV Globo
Central de salgados no Andaraí
Reprodução/TV Globo
Central de salgados no Andaraí
Reprodução/TV Globo
Central de salgados no Andaraí
Reprodução/TV Globo
Central de salgados no Andaraí
Reprodução/TV Globo
Central de salgados no Andaraí
Reprodução/TV Globo
Barraca de salgados de central estourada pela polícia
Reprodução/TV Globo

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