Na sala com móveis improvisados, a técnica de enfermagem Vânia Lúcia Fábian, 72, conta que perdeu a mobília e a paz no dia em que saiu de casa com a água acima dos joelhos. Moradora de uma das localidades de Porto Alegre mais afetadas pela enchente histórica que provocou 185 mortes em maio de 2024 no Rio Grande do Sul, ela mostra as galochas novas que mantém ao lado da porta e explica que recusa antidepressivos porque prefere se manter acordada. “Eu vivo com medo.”
Leia mais (08/23/2025 – 10h00)