Prédio desaba e casas vizinhas são interditadas em Vila Velha

Prédio desaba em Vila Velha
Um prédio desabou na madrugada desta quarta-feira (29) na Avenida Brasil, no bairro Cobi de Baixo, em Vila Velha, Grande Vitória. O imóvel e construções próximas já haviam sido evacuados pela Defesa Civil Municipal por risco de desabamento. Não há feridos, mas após o desabamento, casas vizinhas foram interditadas.
Segundo o Corpo de Bombeiros, equipes de salvamento e cães farejadores foram acionados para o local, além da Defesa Civil e da Secretaria de Obras de Vila Velha.
De acordo com o subsecretário de Defesa Civil do município, Afonso Belenda, há relatos de que uma pessoa em situação de rua estaria ocupando o prédio. Até a publicação desta reportagem, nenhuma vítima foi localizada.
Por volta das 9h30, as buscas foram interrompidas devido ao risco de novos desabamentos. Segundo técnicos que atuam na área, um dos prédios vizinhos pode cair a qualquer momento.
“O Corpo de Bombeiros atua para realizar um possível socorro. Em um segundo momento, quando estiver descartada a presença de vítimas, os militares deixam a área e a prefeitura conclui a demolição. Já fizemos o isolamento e pedimos que os moradores dos prédios à direita e à esquerda deixem o local para que possamos avaliar o risco”, explicou Belenda.
Susto durante a madrugada
Moradores da região contaram que o barulho da queda acordou parte do bairro. “Nos assustamos, mas já esperávamos que desabaria. A Defesa Civil já veio aqui mais de três vezes. Quando teve o estrondo, viemos olhar e tinha poeira para todo lado”, contou Francisco, que mora próximo ao local.
Com medo de novos deslizamentos, alguns moradores deixaram suas casas por conta própria.
Crea-ES vai realizar vistoria
O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Espírito Santo (Crea-ES) informou que vai realizar vistorias técnicas e fiscais em dois pontos de desabamento em Vila Velha, incluindo o prédio da Avenida Brasil, em Cobi de Baixo.
“O objetivo é avaliar as causas dos incidentes e verificar se as construções seguiam as normas técnicas e legais”, informou o conselho.

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