Puxada pelo cultivo de mandioca, produção agrícola cresce e passa de R$ 830 milhões em 2024 no Acre


Estudo do IBGE indica que colheita no estado pode ser de quase 200 mil toneladas neste ano
O valor da produção agrícola do Acre chegou a R$ 838,5 milhões em 2024, com destaque para as lavouras de cultura temporárias, que corresponderam a 76% do montante.
De acordo com a Produção Agrícola Municipal 2024 (PAM), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (11), o valor representa um aumento de 13,5% em relação ao índice de 2023.
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A área colhida também teve aumento de 2,5%, subindo para 97.461 hectares. As culturas temporárias acumularam R$ 640 milhões. Já as plantações permanentes, com 24%, chegaram a R$ 199 milhões.
O aumento no valor da produção, ainda segundo a PAM, foi puxado principalmente pela produção de mandioca, milho, soja, banana e café, que somaram R$ 747 milhões, totalizando quase 100 milhões a mais do que no ano anterior.
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Os valores alcançado pelos plantios feitos no Acre vêm de um total de 690.791 toneladas produzidas no estado. A produção foi liderada pelo cultivo de mandioca, com 495.540 toneladas. Veja a tabela abaixo:
Produção agrícola no Acre em 2024
Mandioca foi o destaque na produção agrícola de 2024 no Acre
Marcos Vicentti/Secom
Cenário dos municípios
Dentre os municípios acreanos, os 5 com maior valor de produção, segundo o IBGE, são:
Plácido de Castro – R$ 79.099;
Acrelândia – R$ 69.701
Capixaba – R$ 66.167;
Senador Guiomard – R$ 65.052;
Rio Branco – R$ 60.463.
Contexto nacional
O valor da produção caiu no país no ano passado, com R$ 783,2 bilhões. Esta quantia representa redução de 3,9% na comparação com 2023, apesar da área plantada ter aumentado.
Este estudo abrange as culturas temporárias, que exigem replantio após cada colheita para produzir novamente. Já as permanentes seguem sem a necessidade de replantio. A pesquisa também mensura variáveis como área plantada, colhida, rendimento médio e valor de produção.
Os estados com melhores resultados foram Mato Grosso (MT), com R$ 120,8 bilhões, São Paulo (SP), com R$ 118 bilhões e Minas Gerais com R$ 86,6 bilhões.
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