Quatro pessoas são condenadas até 23 anos por homicídio e ocultação de cadáver de mulher em Progresso


Eloete de Oliveira sumiu depois que homens armados e encapuzados invadiram a casa dela e do marido
Reprodução/Arquivo pessoal
Quatro pessoas foram condenadas pelo Tribunal do Júri por envolvimento no assassinato de Eloete Oliveira, de 54 anos. O crime aconteceu em fevereiro de 2024, no interior de Progresso, Região Metropolitana de Porto Alegre. As penas variam entre 19 e 23 anos de prisão.
Ela desapareceu no dia 13 de fevereiro do último ano, e foi encontrada morta cerca de uma semana depois. (relembre o caso abaixo)
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Os réus foram condenados por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. As penas aplicadas foram de:
23 anos e 11 meses;
23 anos e 3 meses;
21 anos e 3 meses;
19 anos, 6 meses e 10 dias de prisão.
A sessão de julgamento foi realizada na quarta-feira (24) e durou cerca de 15 horas, iniciando às 8h e se estendendo até por volta das 23h.
Segundo o Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), o crime foi cometido mediante pagamento, por motivo torpe e com recurso que dificultou a defesa da vítima. Eloete foi morta por um grupo que teria atuado de forma articulada, com funções definidas na execução e na ocultação do corpo, que foi transportado até uma área de mata fechada no município de Sério.
Os condenados, que não tiveram os nomes divulgados, seguem presos no sistema prisional.
Relembre o caso
Relembre: polícia investiga caso de mulher que está desaparecida em Progresso, no Vale do Taquari
Eloete de Oliveira estava em casa no dia 13 de fevereiro, em Progresso, no Vale do Taquari, quando foi surpreendida por um grupo de homens encapuzados. O marido da vítima disse que conseguiu fugir pela janela para pedir ajuda a vizinhos e que ouviu disparos de arma de fogo. Ao retornar, não encontrou a esposa nem os celulares.
Ao chegar ao local, a polícia identificou marcas de sangue e cápsulas de bala. Assim, o caso foi tratado como sequestro, porém não houve chamado de resgate. Para encontrar Eloete, um grupo do Corpo de Bombeiros de Porto Alegre foi acionado, mas ela não foi encontrada.
Oito dias depois, o corpo da vítima foi encontrado, no município de Sério, também no Vale do Taquari, a cerca de 16km do município. O cadáver estava nas margens da ERS-421 em estado avançado de decomposição, portanto foi necessário realizar um teste de DNA para identificá-la.
Um veículo queimado, que teria sido utilizado para cometer o crime, também foi encontrado na localidade, de acordo com imagens de câmeras de monitoramento.
Ao longo da investigação, a polícia apurou que a morte de Eloete foi encomendada por alguém que devia dinheiro a ela e seu companheiro. A dívida foi paga parcialmente, mas os juros aumentaram, e houve desencontros.
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