Espancada em Senador Camará: polícia investiga se ela teria se recusado a sair com chefe do tráfico
O traficante Bruno da Silva Loureiro, conhecido como Coronel, é acusado pela família da jovem Sther Barroso dos Santos de espancá-la até a morte após um baile funk no morro da Coreia, em Guadalupe, na Zona Oeste do Rio.
Familiares afirmam que ele a matou após ela se recusar a sair do baile com ele. O corpo de Sther ainda teria sido deixado desfigurado em frente à casa da mãe da vítima. A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) investiga o caso.
Coronel é apontado como chefe do tráfico na comunidade do Muquiço, que fica em Guadalupe e é dominada pelo Terceiro Comando Puro (TCP).
Atualmente, ele tem 11 mandados de prisão pendentes, pelas seguintes acusações:
Organização criminosa
Homicídio qualificado
Associação para o tráfico
Bruno da Silva Loureiro, o Coronel, é chefe do tráfico de drogas no Muquiço, em Guadalupe
Reprodução
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Sther Barroso dos Santos foi encontrada morta em frente à porta da casa da sua mãe
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Coronel já foi indiciado e denunciado em inquéritos por homicídios, ameaças a moradores do Muquiço, porte ilegal de arma de fogo e envolvimento com o tráfico de drogas na comunidade.
Segundo a polícia, Bruno também teria sido um dos responsáveis por ordenar o desaparecimento de vítimas e subtrações de cadáver.
Em 2019, traficantes da comunidade atacaram homens do Exército Brasileiro. Duas viaturas blindadas foram alvos dos bandidos. O ataque, segundo investigações da Delegacia de Repressão a Entorpecentes, teria sido cometido a mando de Coronel.
Viaturas do Exército foram atingidas por tiros
Divulgação/Comando Militar do Leste