Meu primeiro passaporte, de janeiro de 1972, tem um detalhe curioso: ele não era só meu, mas também dos meus irmãos jovens. Com textos em português e em francês, ele deixava claro que o documento servia para os três, com as fotos deles estampadas logo abaixo da minha -um garoto de 9 anos com o olhar assustado de quem estava prestes a explorar o mundo.
Guardo isso até hoje, em parte como relíquia mas também porque ele traz uma preciosidade: meu primeiro carimbo de viagem. Está lá: em 5 de fevereiro de 1972 a Dirección Nacional de Migraciones da República Argentina permitia minha entrada “no permanente” no país por três semanas.
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