Roubo sem precedentes no Louvre: veja o que se sabe sobre assalto que durou menos de 7 minutos no museu mais visitado do mundo


França procura os 4 ladrões que roubaram joias do Louvre em plena luz do dia
Na França, a polícia está procurando os responsáveis pelo roubo no museu mais visitado do mundo.
A imprensa francesa publicou um vídeo gravado por uma testemunha. Seria o momento em que um dos ladrões tentava arrombar o vidro que protege as joias. No vídeo, ele aparece sozinho, de colete, em uma ala vazia, sem ninguém impedi-lo.
O Museu do Louvre está localizado no coração de Paris, às margens do Rio Sena. As joias ficavam guardadas em um ponto em uma área conhecida como Galeria de Apollo. Era domingo, 9h30 pelo horário local. O Louvre tinha acabado de abrir. Os bandidos foram audaciosos. Estacionaram um caminhão bem ao lado do museu. Com uma escada mecânica, subiram até o primeiro andar. Quebraram a janela – que não era blindada – e acessaram o prédio. Arrombaram duas vitrines de alta segurança e roubaram “oito objetos de valor patrimonial inestimável”, segundo o governo francês.
Entre elas, uma tiara, um colar e um brinco que pertenceram à última rainha da França – Maria Amélia – com oito safiras e mais de 600 diamantes. Um conjunto da imperatriz Maria Luisa, segunda esposa de Napoleão Bonaparte, com 32 esmeraldas e diamantes. Na fuga, deixaram cair uma coroa, decorada com diamantes e esmeraldas, da imperatriz Eugênia. Toda a ação, em plena luz do dia, durou menos de sete minutos. Os quatro ladrões fugiram de moto.
No domingo (19), o presidente Emmanuel Macron prometeu recuperar as joias e levar os bandidos aos tribunais. A oposição disse que o caso é um sintoma de um país que não consegue proteger seu patrimônio.
“Imagine se alguém roubasse as joias da coroa britânica?”, questionou Jean Pirre Osenat, da associação francesa dos leiloeiros de arte.
No Reino Unido – onde ainda existe uma monarquia -, o esquema é diferente. As joias da Coroa ficam guardadas dentro de uma construção milenar: a Torre de Londres. Elas continuam sendo usadas pela família real, em cerimônias, casamentos, coroações. E depois voltam para lá, onde ficam sob a proteção de uma guarda fortemente armada. É uma tradição que começou em 1661.
Não é a primeira vez que peças são roubadas do Museu do Louvre. Na ação mais famosa, em 1911, a famosa Mona Lisa, de Leonardo Da Vinci, foi levada debaixo de um casaco. O italiano Vicenzo Peruggia só foi preso dois anos depois, tentando vender o quadro na cidade de Florença.
Nesta segunda-feira (20), o museu ficou fechado de novo. A polícia diz que agora corre contra o tempo para que as joias sejam recuperadas antes de um eventual desmonte. O governo declarou que vai rever os procedimentos em museus. O ministro da Justiça, Gérald Darmanin, reconheceu falhas básicas. Vitrines desprotegidas, o uso de um caminhão sem que ninguém desconfiasse.
“Não tem como proteger totalmente todos os locais. Mas esse crime passa uma imagem deplorável da França”, declarou o ministro.
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Reprodução/TV Globo
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