‘Sou+ Bauru’: projeto destaca trabalho da Sorri Bauru, referência nacional em reabilitação
A história de superação de Vitória Cândido é um dos exemplos do impacto da Sorri, instituição de Bauru (SP), especializada em reabilitação.
“Quando eu cheguei aqui, eu não conseguia fazer nada. Usava traque, sonda, não conseguia nem preparar minhas refeições. Hoje eu consigo, graças aos profissionais que me prepararam para viver minha nova história”, conta.
Com atendimento gratuito para cerca de 3 mil pessoas por mês, o centro reúne 300 profissionais e é referência nacional no tratamento de pacientes com limitações físicas, cognitivas ou sociais.
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No projeto “Sou+ Bauru”, idealizado pela TV TEM para fortalecer o orgulho dos bauruenses, a equipe de reportagem detalha como a instituição se tornou uma referência em todo o Brasil.
História e atuação
‘Sou+Bauru’: Instituição transforma vidas com reabilitação e inclusão no interior de SP
TV TEM/reprodução
A Sorri nasceu em 1976, quando um grupo de amigos de Bauru se uniu para combater o preconceito contra pessoas com hanseníase e oferecer mais qualidade de vida. Ao longo dos anos, a instituição ampliou a atuação e hoje é referência em reabilitação no Brasil e até em outros países.
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Na sede, um centro especializado reúne 300 profissionais de áreas como fisioterapia, fonoaudiologia, psicologia e terapia ocupacional. O local atende cerca de 3 mil pessoas por mês.
A assistente técnica de reabilitação, Líllian de Souza Dornelas, explica que o trabalho começa com a escuta.
“Existe um momento único em que a equipe cria vínculo com o paciente. Após conhecer a família e entender prioridades, o caso é discutido e é elaborado o plano terapêutico, definindo as áreas de atendimento e quem será o mediador entre a equipe e a família.”
Inclusão escolar
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Outro serviço é o de inclusão escolar, que atende cerca de 570 crianças e adolescentes no contraturno. Entre as atividades estão música e teatro, para desenvolver autonomia e habilidades sociais. Emanuelle Batista, de 12 anos, frequenta a Sorri desde 2019 e conta que gosta especialmente das aulas artísticas.
“Eu comecei a fazer teatro, que eu gosto bastante. Também faço música. Aprendi teclado e violão. Melhorou bastante”, relata.
Na sala de atendimento fonoaudiológico, as crianças atendidas participam de sessões de 45 minutos, com orientação às famílias: “Muitas vezes a família participa dos atendimentos. É uma abordagem centrada nelas também”, explica a fonoaudióloga Isabella de Luca.
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TV TEM/reprodução
Cláudia Salvino, mãe do pequeno Caleri, de 6 anos, percebe os avanços: “Ele já evoluiu bastante na fala e na interação com colegas e professores. Se sente acolhido aqui dentro. Tanto na parte social quanto psicológica, a Sorri nos ajuda”, finaliza.
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