Auditoria do TCE foi realizada em 18 maternidades em funcionamento, uma em obra e uma interditada pelo CRM.
Foto: Divulgação/TCE
O Tribunal de Contas da Paraíba (TCE-PB) identificou irregularidades em maternidades públicas do estado durante a segunda auditoria coordenada feita em 20 unidades hospitalares. Das maternidades visitadas, 18 estão em funcionamento, uma passa por obras, em Itaporanga, e a outra segue interditada pelo Conselho Regional de Medicina, em Bayeux.
O levantamento revelou que nenhuma das maternidades possui sistema de detecção e combate a incêndio, 13 não têm laudo do Corpo de Bombeiros, cinco descartam resíduos de forma incorreta e apenas quatro estão licenciadas pela vigilância sanitária. Em duas delas, não havia obstetra e anestesista de plantão no momento da inspeção.
A auditoria, cujos primeiros resultados foram divulgados nesta quarta-feira (12), avaliou desde a infraestrutura e biossegurança até a conformidade legal e a qualidade da assistência materno-infantil em 14 maternidades estaduais e seis municipais.
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Durante a fiscalização, feita na terça-feira (11), foram analisados 65 itens em cada unidade, abrangendo estrutura física, equipamentos, controle de infecção, gestão de resíduos, corpo clínico e governança hospitalar.
Os dados apontam que 15 maternidades dispõem de 91 leitos de UTI adulto e 74 de UTI neonatal, e 16 contam com ambulâncias próprias. Todas possuem gerador elétrico e sala de acolhimento da parturiente, e em todas os recém-nascidos são identificados com pulseiras. Apenas a unidade de Cajazeiras apresentava superlotação no momento da visita.
O g1 entrou em contato com a Secretaria da Saúde do Estado da Paraíba (SES-PB) para obter uma resposta sobre a superlotação na unidade de Cajazeiras, mas até a publicação desta reportagem não obteve retorno.
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