Uma unidade móvel de artilharia da Tailândia dispara em direção ao lado cambojano após Tailândia e Camboja trocarem forte artilharia nesta sexta-feira (25)
REUTERS/Athit Perawongmetha
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou neste sábado (26) que conversou com os líderes do Camboja e da Tailândia e que ambos “querem um cessar-fogo imediato” no combate armado que travam na fronteira desde quinta-feira. Os combates já deixaram pelo menos 33 mortos nos dois países.
“Acabei de falar com o primeiro-ministro do Camboja sobre como encerrar a guerra com a Tailândia”, disse Trump, que está em visita à Escócia, em uma publicação em sua rede Truth Social.
Pouco depois, Trump mencionou o Tailândia. “Acabei de falar com o primeiro-ministro interino da Tailândia, e foi uma conversa muito boa. A Tailândia, assim como o Camboja, quer um cessar-fogo imediato e PAZ”, afirmou em uma nova publicação.
“Agora vou repassar essa mensagem ao primeiro-ministro do Camboja. Depois de falar com ambas as partes, cessar-fogo, paz e prosperidade parecem algo natural. Veremos em breve!”
As tensões aumentaram por causa de antigos templos disputados há muito tempo, antes que os combates se espalhassem pela região rural da fronteira entre os países, marcada por uma cadeia de colinas cercada por selva e terras agrícolas onde moradores cultivam arroz e borracha.
Os confrontos, que chegaram ao terceiro dia, se intensificaram neste sábado nas regiões costeiras dos países, onde se encontram no Golfo da Tailândia, cerca de 250 quilômetros ao sudoeste das principais linhas de frente.
“Estou tentando simplificar uma situação complexa! Muitas pessoas estão morrendo nessa guerra, mas isso me lembra muito o conflito entre o Paquistão e a Índia, que foi interrompido com sucesso”, disse Trump.
Trump também indicou que não avançará em acordos comerciais com nenhum dos dois países até que os combates parem.