Um Estado não é uma família

A mais doce das metáforas dominantes do antiliberalismo moderno é A Família, com seu Paterfamilias. Papai governa, escreveu Jaime I/VI (da Inglaterra/Escócia) em 1598, em “comunidades bem governadas, o estilo Pater patriae sempre foi… usado para reis”. Um famoso discurso em 1928 ao Parlamento sueco introduziu o termo folkhemmet, “a casa do povo”. Ele resumia uma aliança, típica da época, entre corporativistas conservadores e planejadores progressistas -como o New Deal nos Estados Unidos, ou mesmo o fascismo, a Volksgemeinschaft de Hitler, ou Il Duce como pai de Lo Stato-, às vezes consagrada pela água benta de um socialismo cristão. Este último enfatiza não a luta de classes de Marx, mas, ao contrário, uma sociedade unida de filhos (muitas vezes previamente) cristãos sob planejadores. A política sueca se baseou na teoria do folkhemmet até seus desastres econômicos na década de 1990. Os desastres finalmente romperam a fé em Gunnar e Alva Myrdal como bons pais que cuidavam da sua vida a partir de seus gabinetes em Estocolmo.
Leia mais (10/08/2025 – 01h09)

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