Universitário denuncia agressão da PM após festa em MG; VÍDEO


Imagens mostram confusão após festa em Viçosa
Um estudante de jornalismo da Universidade Federal de Viçosa (UFV) denunciou ter sido agredido por policiais militares na noite de domingo (21), após o término de uma festa.
O Diretório Central dos Estudantes (DCE) publicou nota de repúdio contra a ação da Polícia Militar de Minas Gerais.
Carlos Daniel Borges Santos, de 24 anos, contou que voltava para casa pela Avenida Santa Rita, junto com outros participantes, quando a confusão começou.
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“A polícia jogou bombas de gás lacrimogêneo, spray de pimenta e balas de borracha. Eu tentei sair, chutei uma bomba que caiu perto de mim, e aí um policial me puxou pelo braço, me bateu com cacetete e jogou spray de pimenta no meu rosto”, relatou.
Estudante denuncia agressão da Polícia Militar após festa em Viçosa
Arquivo Pessoal
Imagens registraram intensa movimentação de pessoas com fumaça ao fundo. Veja acima.
Ele disse que buscava os amigos que haviam se dispersado na saída do evento e que não houve confusão antes da intervenção policial. “A festa foi tranquila. Toda a confusão foi iniciada pela polícia”, disse.
O estudante precisou de atendimento médico. “Não conseguia respirar nem enxergar. Um amigo me levou até a Unidade Básica de Saúde, onde jogaram soro no meu rosto para aliviar os efeitos do spray de pimenta”, completou.
Estudante ficou ferido após ter sido atingido por cacetete
Arquivo Pessoal
Em nota, a Polícia Civil informou que houve uma confusão generalizada com arremessos de garrafas, o que demonstrou a necessidade de uso diferenciado da força pelas equipes policiais.
Um adolescente de 17 anos foi levado à delegacia após jogar garrafas contra viaturas. Ele foi ouvido e liberado. A corporação afirmou que foi instaurado um Procedimento para Apuração de Ato Infracional para investigar o caso.
O g1 entrou em contato com a Polícia Militar, que informou que não irá se manifestar sobre o caso.
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DCE repudiou a ação da Polícia Militar
O Diretório Central dos Estudantes (DCE) publicou uma nota nas redes sociais e repudiou a ação da Polícia Militar. Segundo o diretório, o evento terminou em “cenário de guerra imposto pelo Estado contra a juventude e a população de Viçosa”, com disparos de bala de borracha, bombas de efeito moral, cacetetes e spray de pimenta.
O DCE afirma que estudantes e cidadãos foram atingidos e que a violência sobrecarregou os serviços de saúde da cidade. O órgão anunciou que acionará a Defensoria Pública, o Ministério Público e a Ouvidoria da Polícia, além de cobrar explicações da Prefeitura e do comando da PM.
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