Elefante-marinho é flagrado por banhistas em praia do litoral de SP
Um elefante-marinho foi encontrado por banhistas em uma praia de Ubatuba, no Litoral Norte São Paulo, nesta quinta-feira (14) – assista o vídeo acima.
As imagens mostram o animal deitado na parte rasa do mar, parecendo que está ‘descansando’ na faixa de areia. Momentos depois, ele se levantou e começou a nadar, em direção ao oceano. O caso aconteceu por volta das 12h30, na Praia da Maranduba.
✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Vale do Paraíba e região no WhatsApp
O Instituto Argonauta, que atua no resgate e reabilitação de animais marinhos do Litoral Norte, confirmou que foi acionado para atender o caso, mas informou que, quando chegou à praia, o elefante-marinho já havia voltado para o oceano espontaneamente.
As imagens do vídeo foram gravadas pela Rafaela Mattos, que mora em Cruzeiro (SP), mas estava de folga nesta quinta e decidiu aproveitar a praia de Ubatuba.
Ela afirma que ver o elefante-marinho de perto foi uma experiência inesquecível.
“Eu estava de folga na praia, quando meu marido viu o elefante-marinho e gritou. Aí fomos um pouco mais perto ver. Todo mundo que estava na praia foi, mas não eram muitas pessoas”, contou.
“Foi maravilhoso, muito legal. Ela chama atenção porque é muito grande. Nunca tínhamos visto, então foi um momento especial e muito legal”, completou.
Elefante-marinho é flagrado por banhistas em praia do litoral de SP
Rafael Mattos/Vanguarda Repórter
Elefantes-marinhos
Segundo o Instituto Argonauta, o elefante-marinho-do-sul (espécie registrada em Ubatuba) é o maior pinípede do planeta: os machos adultos podem passar dos quatro metros de comprimento e quatro toneladas.
A espécie vive principalmente nas ilhas subantárticas, como Geórgia do Sul e Ilha Macquarie. As principais áreas de reprodução dos animais são a costa da Patagônia Argentina e Chilena.
Alguns elefantes-marinhos podem até chegar ao litoral brasileiro, mas os casos são considerados incomuns.
“Apesar de viverem em regiões frias, indivíduos jovens podem realizar longos deslocamentos e, ocasionalmente, alcançar o litoral brasileiro. Esses registros são considerados incomuns e geralmente estão associados a períodos de descanso, recuperação de energia ou à troca anual de pelagem (muda), fase que exige longas horas fora d’água”, explica o instituto.
Caso banhistas encontrem elefantes-marinhos nas praias do Brasil, devem se afastar e evitar incomodá-los.
“O Instituto Argonauta reforça que, durante esses períodos, qualquer aproximação, tentativa de toque ou interação com o animal pode causar estresse, comprometer seu bem-estar e representar risco para as pessoas. A orientação é manter distância, evitar aglomerações e permitir que o animal permaneça tranquilo até retornar ao mar.”
No caso do Litoral Norte de São Paulo, os banhistas devem acionar o instituto pelo telefone 0800 642 3341, informando a localização e as condições do animal.
Veja mais notícias do Vale do Paraíba e região bragantina