Minha mãe disse duas frases ao sairmos do cinema depois de vermos “Homem com H“, de Esmir Filho, sobre a vida de Ney Matogrosso, em maio deste ano. “Gostei, mas podia ser um pouco menos pornográfico”, ela falou não de forma conservadora, mas porque queria ter visto mais de outros aspectos da vida de seu artista favorito. E depois, num tom de quem se sente legitimada no que sente: “vocês não fazem ideia do medo que a gente sentiu naquela época. Você já tinha feito duas cirurgias, ninguém usava seringa descartável”.
Leia mais (09/11/2025 – 18h00)